A cada tapa que a gente leva da vida, ou das pessoas com quem a gente se
importa, um alerta se acende, uma pontada no peito brota e vem a dúvida
do quanto podemos depositar nosso carinho, confiança, amor em outros
seres. O mundo, cada dia que passa, ama menos, respeita menos, se
importa menos. Magoar gratuitamente virou rotina, tornou-se banal.
Afinal, o quê aquela pessoa tem demais para que não se torne
dispensável? Mas, em meio a tudo, me recuso a repensar se o que faço pelos outros vale
apena, a me deixar moldar, a perder qualquer ponto da minha essência, pois quem sou e quem me tornarei não depende de ninguém a não ser de mim mesma.
- Cacau Bertrand
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