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Reencontro

Quantas vezes eu te amei sem saber,
Quantas vezes eu te desejei e nem ao menos te conhecia;
Sabia que era por ti que meu corpo pedia, e que Minh' alma temia não achar-te jamais.
Meu amor,
(e hoje sei o que é o amor)
meu ser ao te encontrar reconheceu-te de outrora.
Já te sentira, já te ouvira, já te amara.
Outrem pensou em loucura.
Mas eu te quis tanto, tanto.
E quero tanto, tanto...
Que nada mais cabe em mim, pois o que faltava fora incluído:
A tal felicidade do reencontro de nossas almas.
 

O meu coração já não grita de saudade!

Ausência

"Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada."

Vinicius de Moraes


-Eu não deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces, as tuas palavras benditas e o teu cuidar tão carinhoso, menino meu.
Isso não é tudo, mas faz parte do que sinto por você.-

Quando



Quando eu quis me aproximar
Você fingiu que não me via
Quando eu fui me declarar
Você fugiu para outra esquina


Quando eu quis parar você
E quando eu fui te convencer...
Quando a minha mão firmou
Você sorriu... eu trepidava


Quando o furacão passou
A tua boca é que ventava
Se eu parasse o tempo ali
E eu não tivesse mais que ir


Você me acompanhava
E me daria a mão?
Na sua calmaria
Eu ia ser vulcão...


E quando o sol se for
E o frio me tocar
É com você que eu vou estar

Quando a minha mão firmou
Você sorriu... eu trepidava
Quando o furacão passou
A tua boca é que ventava
Se eu parasse o tempo ali


E eu não tivesse mais que ir
Você me acompanhava
E me daria a mão?

Na sua calmaria
Eu ia ser vulcão ...

E quando o sol se for
E o frio me tocar
É com você que eu vou estar


Você me acompanhava
E me daria a mão?
Na sua calmaria
Eu ia ser vulcão...


E quando o sol se for
E o frio me tocar
É com você que eu vou estar
Você me acompanhava


E me daria a mão?
Na sua calmaria
Eu ia ser vulcão...
E quando o sol se for


E o frio me tocar
É com você que eu vou estar


Obrigada André pela música. É Encantadora.

Aniversário

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, eu era feliz e ninguém estava norto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos.
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, de ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim mesmo, o que fui de coração e parentesco,
O que fui de serões de meia província, o que fui - ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a umidade no corredor no fim da casa, pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas), o que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos, é estar eu sobrevivente a mim mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez, por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas - doces,frutas, o resto na sombra debaixo do alçado -, as tias velhas, os primos diferentes,
E tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração! Não penses!
Deixa o pensar na cabeça!
Oh meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos..

(Fernando Pessoa)

Minha mãe, é com muita alegria que festejamos os dias dos seus anos. Amo-te com o amor maior que existe: O incondícional, o inabalável, o eterno.
Feliz Aniversário!!
Não poderia existir mulher melhor pra chamar de mãe..

ÊêÊêÊ... Índio quer dinheiro, se não der pau vai comer!

Hoje assistindo uma reportagem da tv local me deparei com mais um absurdo, desses que só acontecem nesse Brasil!
Os índios de reservas no Maranhão estão cobrando pedágio!!!!!!!!!!! E mais! Colocam pedras, dentre outros objetos, para atrapalhar o fluxo de veículos e  ameaçam os motoristas com espingardas!
É mole?
As estradas são cheias de buracos, mal sinalizadas, perigosas. Já seria rídicula a cobrança pelo governo, agora as pessoas têm que se sujeitar a um Estado Paralelo, com regras e taxas próprias e intimidação.
E ainda usam o argumento de que a terra é deles e passam quem eles quiserem!  Vale lembrar que a estrada era uma BR.
Não existe mais um só Brasil, existe também a República Federativa dos Índios do Brasil!

Ao viajar, não esqueça de levar um trocado no bolso, sob risco mínimo de ter os quatro pneus de seu carro furados!

Dia de São Valentim



A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum já tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.

O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens davam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.

Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (mitologia) (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.

Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.

O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.

No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro, provavelmente devido suas pregações a respeito da importância da união familiar que era combatida pela heresia da época chamada Catarismo. O casamento - em queda na Idade Média - gerava filhos que a seita cátara condenava pois para esta o mundo era intrinsecamente mau pois, ao invés de ter sido criado por um Deus bom, teria sido criado por um Deus mau.

(fonte: wikipédia)
Apesar de ter sido ontem (rsrs), Feliz dia de são valentim! OU Feliz dia dos namorados!

Ah! Se eu pudesse

Se eu pudesse colher estrelas, todo dia eu te levaria uma.

Se eu pudesse chegar ao sol, eu pegaria um raio de luz só para você.
Se eu pudesse encontrar o pote do arco íris, te daria todas as cores.
Eu faria isso tudo só por ti!
Se eu pudesse chamar todos os passarinhos, eu os faria cantar para você.
Se eu pudesse construiria uma montanha só sua para que você descansasse mais perto do céu.
Se eu pudesse, isolaria uma floresta onde só você pudesse entrar, ir ao seu próprio encontro e respirar a paz.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse eu lhe levaria todas as alegrias do Universo naqueles dias em que se sente triste.
Eu criaria um lugar especial feito só para você. Um lugar onde você pudesse achar serenidade, estar só consigo e se refazer dos seus cansaços.
Se eu pudesse apagar os seus problemas, eu usaria toda a minha força para fazê-los desaparecer. Eu faria isso tudo só por ti!
Mas não sei colher estrelas, não posso chegar ao sol, nem sei aonde está o pote do arco íris.
Não sei chamar os passarinhos, nem sou capaz de construir montanhas.
Não tenho licença para isolar uma floresta, nem posso livrar você de todos os problemas.
Mas eu sei que posso dar-lhe o que de mais forte existe em mim : Esta vontade de ver você feliz e de estar sempre aí ...... Com você até o fim!
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O amor sempre será tema deste blog! É ele que me move, falar dele me fascina.
Promessas de compromisso eterno, de fazer o outro que é parte de nós feliz. Não existe nada que consiga ser mais belo que isso
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Obrigada André pelo texto! E por ser parte da minha vida.










"NEOQEAV"

Essa é uma bela história. Eu compartilho porque acredito na essência dela. Hoje mais que nunca!

"Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.
A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "Neoqeav" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.
Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.
Eles escreviam "Neoqeav" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho.
"Neoqeav" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.
Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "Neoqeav" na última folha e enrolou tudo de novo.
Não havia limites para onde "Neoqeav" pudesse surgir.
Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam.
Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros.
"Neoqeav" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa de meus avós quanto da mobília. Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam. Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro.
Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós.
Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.
Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam.
Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso.
Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos.
Antes de cada refeição eles se reverenciavam e davam graças a Deus e bençãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.
Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.
Como sempre, vovô estava com ela a cada momento.
Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair.
O câncer agora estava de novo atacando seu corpo.
Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa. Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu.
Vovó partiu.
"Neoqeav"foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.
Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez.
Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela.
Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento. Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.
Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:
"Mas o que Neoqeav significa?"

Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você = "NEOQEAV"

(Autor desconhecido)

Meu jeito



Qual a melhor forma de te alegrar?
Qual o melhor jeito pra te ver feliz?
Como é que eu falo pra não ter que errar?
Como eu aprendo com o que eu nunca fiz?

Eu sei
Que os meus defeitos
São grandes demais
Que eu sempre falto
No que satisfaz
E ainda desafino no final

Eu sei
Que tudo isso tem uma razão
Pra tudo tem que haver a solução
E a minha foi achar você

Vem que eu te espero
E eu quero te dar
Todo o meu medo
Meu jeito de amar

Estes mares

Os melhores momentos da minha vida nesta terra passei no mar.
Que certas noites se distinguia do céu pelas estrelas,
uma delas o amor me deu.
Outras noites eram um só corpo, um breu, um espetáculo, um Eu, um Ele.
Não havia céu, não existia mar.
Nunca soube dizer qual dos dois momentos era o mais bonito;
Se era o mar iluminado pelas estrelas
ou o breu iluminado por uma só!
Não aquela lá do céu, mas a que ao meu lado me ninava com belos sonhos, com os melhores toques.
Ainda, assim, não sei escolher.

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