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Obrigada 2010!

2010 começou a dizer adeus. Nossa, a pensar que ontem eu dava a ele as boas-vindas no terraço da minha casa!
Então eu o cumprimento e o agradeço, porque pra mim ele foi muito generoso. Quantos presentes 2010 me deu. Tudo que pedi na sua chegada foi acontecendo durante sua estadia: Conheci lugares, pessoas, algumas delas espalhadas pelo Brasil e outras pelo mundo.
Em 2010 voltei a ter ídolos, apesar de não gostar muito dessa palavra. Então é melhor retificar essa frase e dizer que em 2010 passei a admirar pessoas que mesmo vivendo longe de mim me influenciam de forma positiva, pois vejo nelas um espelho de grandes pessoas. Com Mariana Espósito aprendi que um sorriso franco tem uma força devastadora pra todos os males, e que um sorriso aproxima e faz querer bem. Aprendi também que se importar com quem se importa com você, sendo humilde e tratando ao próximo como igual é ser em primeiro lugar humano; Com Hugo Accardi reaprendi que gentileza gera gentileza, aprendi que as palavras bem pronunciadas fazem do homem um grande poeta da vida e que elas têm uma grande força pra quem ouve e pra quem as pronuncia. Aprendi que para querer a pessoa como um amigo você não precisa estar perto de corpo, mas sim de alma.
Obrigada 2010 porque você deixou a todos os meus queridos com saúde, com vida, e felizes perto de mim. Obrigada porque foi com você que conquistei grandes sonhos: Minha graduação em Direito e a viagem que tanto quis, enfim vou conhecer a amada Argentina! Você ficou vendo esse sonho ser cultivado durante tantos anos e viu que ja podia ser concretizado.
Tenha certeza que te levarei com carinho sempre.
Obrigada 2010.

-Cacau Bertrand

Vitória!

Não há nada mais gratificante do que a sensação do dever cumprido.
Como é bom sentir que aquilo pelo que a gente lutou tanto teve sua recompensa.
Não em dinheiro, não em riqueza, mas em prazer pela sensação de vitória!
-Que alegria, eu consegui!
Deve ser isso que os jogadores pensam quando ganham uma copa do mundo ou alguém que depois de se dedicar tanto passa em um concurso ou, no meu caso, recebem um 10 pela monografia, depois de tanta pressão!!
Ahhh, como é doce o sabor da vitória!
Ahhh, como é bom sentir o alívio igual a sentir o "gosto" da água após dias em um deserto.
Obrigada a todos que participaram dessa vitória!
Mais esse caminho foi trilhado. Outros virão e espero ser feliz durante a passagem por eles.

-Cacau Bertrand

O Homem


O homem caminha sem rumo, tomado por pensamentos mil. 
Erros, acertos, preocupações. Tudo isso envolta daquele homem que continua seu caminho.
Quão triste é o seu semblante, quão desesperador é não ter soluções pra um problema que as necessita.
Ele abaixa a cabeça, e resolve sentar, porque caminhar não resolve nada.
No entanto, parar também não.
Eu, bem de longe, continuo olhando aquele homem, aquela bela e triste imagem de fotografia. 
Não sei o que ele sente, mas vejo sua angústia.
Logo o homem continua seu caminho, cansado, levando um mundo em suas costas.
Porém, quem carrega o mundo nas costas, não consegue levar a si mesmo. 

-Cacau Bertrand

Onde está a Paz?

Onde está a paz?
A paz que eu busco é a mesma que você?
Penso um pouco. Eu quero um estereótipo pra mim?
SEM VIOLÊNCIA
SEM GUERRA
SEM ARMAS
SEM TIROS 
Mas onde está essa paz tão "utopicamente" desejada por todos?
Onde está a paz?
A paz deste mundo louco, totalmente perdido, desvairado, se perdeu também.
O abstracionismo a consumiu!
Tal como uma pintura: sem forma...sem cor...
Alguém consegue pensar na paz de maneira concreta?
Todos querem salvar o mundo!
Todos gritam: SALVEM A PAZ DO MUNDO!
Que mundo?
Que paz?
Prefiro encontrar a minha paz para poder, então...Salvar a Paz.




        A paz concreta, palpável e realizável deve estar dentro de nós. Se nos olharmos e em nós existir paz, poderemos irradiar Paz.!

-Cacau Bertrand

O Caminho


Todos nós pensamos que a tal felicidade almejada é um desejo que só será realizado no ponto bem distante na nossa trajetória. Pensamos que esse ponto é o ponto final da  nossa história e que depois dele não existe mais nada. É o FIM. 
Mas e, afinal, no "fim" somos felizes?
Buscamos, buscamos e no ponto final as coisas são tão bobas, ficam muito aquem do pensamos ser a felicidade. Isso acontece em várias ocasiões: No colégio; O final da Faculdade; Um namoro, casamento; Até uma novela.
Todos esperamos ansiosos o seu final, a conclusão daquilo que nos acompanhou por tanto tempo! O que será que vai acontecer?
Esperamos tanto e, às vezes, o desfecho daquela história não é tão emocionante como pensávamos que seria.
Nesse momento vem à nossa memória todo o caminho vivido até chegar alí!
Quantas lindas recordações! Quantos sorrisos dados, quantas lágrimas deixamos cair por causa das mais variadas emoções!
Quantos amigos, viagens, passeios, quantos erros, quantos acertos, quantos aprendizados! Tudo vivido durante o caminho.
Quando nos preocuparmos menos com o destino e vivermos o caminho, talvez possamos ser um pouco mais felizes.
Porque é no caminho que encontramos a felicidade, e ela está alí pronta pra ser parte da vida de quem souber encontrá-la.

-Cacau Bertrand

Casi Ángeles



Quero falar algo legal, engraçado, mas vejo fotos, textos, palavras de despedida e só penso no fim. Por que choro? Sobram boas recordações, sobram sorrisos, beijos, carinhos, sobram demonstração do que é uma amizade.
Casi Ángeles está longe de ser só uma novela. Casi Ángeles é uma geração composta de várias gerações. A minha é diferente da maioria, mas o amor não é maior nem menor que o de ninguém!
CA é sentimento de sonhar, de resistir. Como não deixar de pensar no fim daquilo que alivia os nossos dias, às vezes, tristes? Que nos provoca os risos mais intensos, daqueles que dá dor de barriga?
Casi Ángeles é para além do fim, é um ciclo infinito no coração daqueles que tiveram a oportunidade de também serem quase anjos!

Obrigada a todos que nos tornaram um pouco anjos e muito mais felizes!

-Cacau Bertrand

Palavras


As palavras fugiram da minha boca!!
-Palavras? Palavras?
Como tonta espero a volta das palavras...

(Cacau Bertrand)

Passos


Por essas ruas que eu ando deixo minhas marcas, meus passos.
Leves, fortes ou talvez apenas como pegadas na areia que se desfazem com o vento.
Mas quem seguirá os meus passos além daqueles que já estão ao meu lado,
caminhando os mesmos caminhos? Não sei.
Apenas sigo...
Com esses passos, às vezes pequenos, às vezes grandes, aos tropeções..
Que me deixam cair, mas me permitem levantar. Sigo!
Sigo pra tantos lugares, vendo tantas paisagens,
Sigo me perdendo pelos destinos, nos amores do caminho.
Mas, vivendo todos os meus momentos de felicidade.

-Cacau Bertrand

Rosa branca


Uma rosa branca te oferto para expressar meu carinho.
O que seria mais puro que o aroma e a beleza desta flor?
Ah, como este perfume me lembra você!
Me diga onde você está!
Preciso te entregar o meu presente, mas...
Olho pra um lado e para outro te buscando
e você não está.
De repente me dou conta de que ao meu lado
existem milhares de pessoas com suas rosas brancas.
Te buscando, chorando, te querendo e não encontrando.
Mas porquê te buscam?
Por que eu te busco se te sinto aqui perto de mim?
Então paro e vejo que estás na beleza e na pureza dessa rosa branca que te ofereço.


- Cacau Bertrand

(Homenagem a Romina Yan - Que iluminou a vida de tantas pessoas durante o tempo que passou aqui. Por isso eu também ofereço a minha Rosa Branca. Deus abençoe!)

“Rosa Blanca”


Te ofrezco una rosa blanca para expresar mi afecto.
¿Qué podría ser más puro que el aroma y la belleza de esta flor?
¡Oh, cómo este olor me recuerda a ti!
Tengo que darte mi regalo, pero... dime dónde estás!
Miro hacia uno y otro lado buscándote y no te puedo hallar.
De repente me doy cuenta que junto a mi hay miles de personas con sus rosas blancas.
Te buscan, llorando, queriendo también encontrarte.
Pero ¿por qué te buscan? ¿Por qué yo te busco si te siento dentro de mí?
Entonces me detengo, y al hacerlo puedo ver que ya estás en la belleza y la pureza de la rosa blanca que te ofrezco.



(Homenaje a Romina Yan, quien iluminó las vidas de muchas personas durante su tiempo aquí. Yo también ofrezco mi Rosa Blanca. Dios te bendiga!)


(por Cacau Bertrand, http://www.cacaubertrand.blogspot.com/, traducido al español por Hugo Accardi)

Que ninguém saiba o meu sofrer


A pessoa que te ama, aquela que tem que te cuidar, às vezes é a que mais te machuca.
Dói o amor. Dói o amor ingrato, não?
Esperamos que o amor seja correspondido, não?
Se amas, se és amado, se não amas, se não és amado... O amor sempre dói.
E quando o amor dói, alguns reagem com despeito, outros tentam dissimular a dor, outros não aceitam que esse amor não possa ser e insitem sem medir as consequências.
Eu sou mais impulsiva, não suporto que o amor me maltrate, não posso dissimular.
Não sei se é bom ou ruim, mas quando o amor me machuca, me dói muito, o único que posso fazer é esconder...E que ninguém saiba que sofro por amor.
Às vezes um não sabe o que fazer com toda dor...
que é melhor calar e esperar que passe.

-Leandro Calderone (texto original: Que nadie sepa mi sufrir)
Traduzido por: Cacau Bertrand

O que somos?


O laço retorna. Por mais que tentes evitá-lo, quando um ama... Ama.
Antes o amor para mim era um capricho, era querer a alguém sem me importar com nada, era fazer o que fosse preciso para tê-lo. Agora começo a entender que o amor passa por outro lado.
O amor é tão estranho às vezes, tão inexplicável, nasce rápido e avança, avança...
E o que quer o amor? Ser correspondido, isso quer.
Se pode ser feliz vendo a pessoa que ama apaixonada por outra?
Se pode amar sem ser egoísta?
Eu acredito que comecei a entender o amor quando deixei de ser egoísta, quando comecei a fazer coisas sem esperar nada em troca.
Amar faz bem, mas às vezes não basta. Um necessita de algo mais, necessita de respostas.
O quê somos? O quê somos?
Essa é a pergunta de milhões.
Tanto nos preocupamos pelo quê somos!
Importa realmente o que somos? Ou importa o que sentimos e o amor que temos pelo outro?
Podemos ser a ex de alguém, mas isso não quer dizer que o nosso amor seja ex. Meu namorado, meu ex...
São palavras.
O mais importante não são as palavras, o mais importante é outra coisa. Isto é o que vale, o sentimento. Colocando nomes ou não, é o único que tem sentido.
Não importa o quê somos, importa o que sentimos e o que fazemos. Não sei o que somos, mas...
Como nos queremos!

- Leandro Calderone


Nota - Queria muito que esse texto fosse meu, mas não é. Quando o ouvi a primeira vez, logo pensei em colocá-lo aqui. Esse texto é chamado ¿Qué somos? e passou no capítulo 70 da novela argentina chamada Casi Angeles. Fiz a tradução melhor que pude. Espero que gostem. =)

Eu e o Não-Tempo

Talvez exista algo mais
do que um simples coração dentro de mim.
Talvez eu seja apenas uma peregrina
que busca a morada segura e tranquila
para abrigar sua alma da noite que desperta.
Hoje eu sou aquilo que sobrou do passado.
A sombra do que projeta o futuro.
O meu presente não existe.
Não há Tempo.


La más bella declaración de amor.

Mi amor,
Los dos perdimos la memoria.
Desde que te encontré
empecé a estar perdido.
Desde que te ví,
no me reconozco en el espejo.
Soy yo el tipo
que te mira todo el día?
Soy yo ese tipo
que ya no deja de sonreir?
Soy yo ese tipo
que, sin más palabras que éstas, te ama?
Vos sos un antes
y un después en mi vida.
Con vos, soy otro.
De vos estoy...
perdidamente enamorado.



(A veces los gestos son tan claros que nos dejan mudos, así con la boca abierta.)

Através dos anos


Como as coisas mudaram ao longo dos anos!
Várias transformações físicas, mentais.
Quantos amigos vieram, quantos amigos se foram.
Quantos muitos ou poucos amores.
Quantas reviravoltas a vida deu.
Passaram vários anos...
E hoje, quando eu penso no atrás,
constato que aquele Eu de outra hora não sou mais eu.
Hoje vive outro ser em mim, ou melhor, vive mais um ser:
Mais maduro,
Talvez mais duro,
Mais experiente,
Um pouco menos inocente.
Hoje vive um outro Eu em mim.


-Cacau Bertrand

O papel do jornalista

 Essa semana fiquei muito enojada com uma publicação em um blog. O título do post é Escotismo, assim como a Maçonaria, em decadência. E nele o autor, um suposto jornalista, digo suposto, pois o que vi não é atitude de tal profissional.
 Descarrega um texto com ares de informação deturpando a imagem de uma instiuição sólida que se compromete somente em cuidar dos nossos irmãos, filhos, netos e sobrinhos, que é o objetivo do Movimento Escoteiro.
 O tal jornalista, sem nenhum respeito aos seus leitores, colocou qualquer tipo de "informação" baseada em achismos e senso comum. Não teve a dignidade de procurar estudar sobre o que escreveria, pesquisar, conversar com quem faz parte ou um dia fez parte das duas instituições ao qual ele atingiu.
 A mim pareceu que ele quis causar polêmica, sem se importar com consequências, e se ele estaria atingindo crianças, adolescentes, jovens ou adultos que lutam voluntariamente pra mudar essa sociedade marginalizada. Queria ibope, audiência! 
 Mas a que preço?
 Claro que quem conhece o movimento não ficaria calado, ou até quem não o conhece. Existem pessoas que ainda se incomodam com mentiras e injustiças! Nós criticamos através dos comentários de forma indignada, porém consciente, mas ele ironizou, não aceitou as críticas e ainda se fez de vítima afirmando que estariamos ameaçando-o. Chamou o escotismo de seita e que somos loucos, que não podia nem sair a rua pois está com medo! É de rir uma coisa dessas. E diz ainda que estariamos infringindo a liberdade de imprensa.
 Sabemos que nenhum direito é absoluto, e permitam-me usar de uma frase comum, mas que expressa bem o que quero dizer: O seu direito acaba quando começa o meu.
TODOS podem falar o que quiser, mas sabe-se que cada um carrega a responsabilidade pelo que fala.
 Este é mais um exemplo de péssimo jornalista: Aquele que não aceita críticas, que faz tudo por promoção própria, que inventa mentira sobre mentira. Uma perfeita imagem do que chamamos de imprensa marrom.

 O papel do jornalista é informar, mas não apenas isso. É ter respeito pelo outro, por aquele que lê, aquele que ouve, aquele sobre quem se fala. Responsabilidade, estudo e talento são elementos que envolvem qualquer área, mas os que não tem usam de outros meios menos dignos.

Quanto menos aceitarmos que exista esse tipo de jornalista, aos poucos conseguiremos que eles sejam uma espécie extinta. Fiquemos sempre ao lado da verdade. Não precisamos de meia-informação, meios-jornalistas.

Abraços e RESPEITO ao outro sempre.

De Cabeza

Quem me conhece sabe da minha paixão por músicas em espanhol. Vou colocar aos poucos as que mais gosto e que quero compartilhar com vocês.



De cabeza por tu amor

Y con mi mundo al reves
Tengo la tierra en mis manos
Y llevo el cielo en los pies
Y llevo el cielo en los pies

De cabeza por tu amor
Y con los ojos sin ver
Yo te busco en las estrellas
Para volverte a tener
Para volverte a tener

Y en cada paso te encuentro
En cada esquina de mi alma te pierdo
Y en cada estrofa de esta cancion
Puse la letra que el cielo me dio

Y en cada paso te encuentro
Y en cada esquina de mi alma te pierdo
Y en cada estrofa de esta cancion
Puse la letra que un dia me dio
Tu corazon

Ese angel que encontre
Me dio un amor sin final
Y dejo abierta una herida
Que ya no podre curar
Que ya no podre curar

Y en cada paso te encuentro
Y en cada esquina de mi alma te pierdo
Y en cada estrofa de esta cancion
Puse la letra que el cielo me dio

Y en cada paso te encuentro
Y en cada esquina de mi alma te pierdo
Y en cada estrofa de esta cancion
Puse la letra que un dia me dio
Tu corazon.

(De Cabeza - Teen Angels)

?

A minha vida hoje é um grande ponto de interrogação.
Como eu gostaria de saber as respostas e o meio de colocá-las em prática.
Ajuda?


Ou algo muda em mim, ou morro!
Não aguento mais a sensação de ser sufocada aos poucos...
Bem aos poucos...

À Minha e a todas as mães


Só porque existes,
Porque me quisestes,
E me amastes antes,
Eu te amo.
Quando outrem decidiu por mim,
você estava alí
Não sabia quem eu era
Como seria
O que sentiria
Apenas quis
E o que quis
Foi o bastante pra mudar três histórias, três vidas.
Me deu a vida.
Mudou o mundo, o meu mundo
E hoje não entenderia como ele poderia existir sem ti,
Minha mãe.

-Cacau Bertrand


Apesar de já ter passado a data convencional às homenagens, venho, por meio deste singelo texto, expressar meu amor e gratidão à minha querida mãe por estar sempre presente na minha vida, por tê-la transformado de modo que nenhuma outra pessoa conseguiria, por me aturar, quando nem eu mesma me aturo e acima de tudo me fazer sentir o amor que não pede retorno. O amor que ama simplesmente. É só.

Abraços aos amigos leitores.

Prêmio Dardos

Pessoal, hoje tive uma grata surpresa. O Caminhos recebeu o Prêmio Dardos do blog Apenas sonho.
É uma satisfação saber que o que fazemos com carinho é bem aceito.
Obrigada à Sofia pela indicação!

Como dizem as regras, devo passar o prêmio para 10 blogs, exibir a imagem do prêmio e exibir o link do blog que me passou o prêmio.

Então, como  são tenho pouco tempo com o blog ainda não acompanho muitos. Por hora indico:

Devaneios Irreais
Blog da Marcia Rodrigues
Anella lá lá lá
A barca dos amantes
Bueno & Bertrand
Paradoxo
Além do que se vê

O Prêmio Dardos vem reconhecer o desempenho dos blogueiros, no campo cultural, criativo e ético. Tem também como objetivo estreitar laços, diminuindo assim, ainda mais as barreiras à comunicação e à amizade.

Ana e o mar - O Teatro Mágico

Como a proposta deste blog, além dos meus textos, é compartilhar com vocês coisas interessantes que vejo na internet e em outros lugares, resolvi postar um vídeo da música "Ana e o mar" de O Teatro Mágico.
A letra e a música são belíssimas, espero que gostem.




Ana e o Mar

(O Teatro Mágico)

Veio de manhã molhar os pés na primeira onda
Abriu os braços devagar e se entregou ao vento
O sol veio avisar que de noite ele seria a lua,
Pra poder iluminar Ana, o céu e o mar

Sol e vento, dia de casamento
Vento e sol, luz apagada no farol
Sol e chuva, casamento de viúva
Chuva e sol, casamento de espanhol

Ana aproveitava os carinhos do mundo
Os quatro elementos de tudo
Deitada diante do mar
Que apaixonado entregava as conchas mais belas
Tesouros de barcos e velas
Que o tempo não deixou voltar

Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar

Ana e o mar... mar e Ana
Histórias que nos contam na cama
Antes da gente dormir

Ana e o mar... mar e Ana
Todo sopro que apaga uma chama
Reacende o que for pra ficar

Quando Ana entra n'água
O sorriso do mar drugada se estende pro resto do mundo
Abençoando ondas cada vez mais altas
Barcos com suas rotas e as conchas que vem avisar
Desse novo amor... Ana e o mar

Ciclos

Parada, sentada, pensando no fim.
Recomeço.
E recomeço, chorando, sorrindo pelo desconhecido que insiste em se apresentar pra mim.
Me desfaço do laço que outrora me pertenceu.
Construo, costuro, caminho outros caminhos
Enlaço outros laços
Vivo!
Feliz, triste, cansada, excitada, amada, odiada
E me perco de novo.
Até ficar parada, sentada, pensando no fim...

E, então, recomeço

Cacau Bertrand

Silêncio


Hoje prefiro o silêncio!
Não sei por quanto tempo vou estar assim, em silêncio.
Quieta, calada, sem fazer ruído algum.
Parada, pensando em nada.
Por que pensar dói.

Não quero conselhos, nem palpites, nem opiniões...

O que eu quero, já não posso ter.
E quem me disse que me era permitido sonhar?
Fui longe demais até!

Neste meu silêncio, quero sofrer cada segundo do dia, a cada vão pensamento.

As lembranças serão doces torturas...
Hoje tão intensa é a dor.
Haverá um dia que não mais doerá?
Não sei.

Sei que será pra sempre...

Sempre um prazer viver o meu silêncio.
Nem mesmo a maior dor me tirará a vontade de permanecer nele, em meu silêncio.
Vivendo e revivendo o que não pude viver.

Meus olhos hoje são cachoeiras próximas ao delta do meu rio interior.

De onde minhas lágrimas caem, ao findar caminhos de sentimentos tão belos, felizes e tristes.

E este silêncio profundo e melancólico será pra sempre minha maior alegria.



 -Márcia Rodrigues
(texto retirado do blog: http://marciarodrigs.blogspot.com/)


____________

Essas são todas as palavras que não consegui dizer. Neste momento é tudo que sinto e não sinto também.Um vazio que só pode ser interpretado através do silêncio. 
Melancólico, porém não raivoso.

O teu riso



Amor meu,
Lembro do riso de tua face
como dos meus melhores risos de infância.
Lembro daqueles bem distantes, bem raros
que só se repetem quando penso nos teus.
Ria das tuas, das minhas loucuras,
Sim! Somos dois amantes loucos.
Minha criança,
meu doce menino,
Ri-te!
porque teu riso é tudo que mais quero de ti.
Ele é toda fonte dos meus
Risos.

-Cacau Bertrand

Aqui Jaz um desabafo.

Peso a mentira dita pra magoar ou salvar tanto quanto peso a mentira pronunciada levianamente.
Mas,será mesmo que existem distinções para a mentira? (-Deixo pra vocês essa pergunta.)

Juro que um dos meus maiores desejos é poder ver, conhecer alguém e ter a certeza de que o que ele expressa é realmente o que pensa.
Claro que qualquer mentira quando descoberta magoa, mas não existe mágoa maior do que saber e sentir que ela provém de alguém a quem amamos. Seja um amigo, um irmão, um(a) (ex) namorado(a).
Nossa, que raiva!
Ninguém mais tem respeito por nada e por ninguém. Respeitar o outro pra quê?
Só que a raiva passa e as mágoas saram. Mentiras só deixam consequência a quem as profere, e a pior delas é a DESconfiança.


Grande tolo o que constrói sua armadura em areia.  
Pois, como tal, facilmente se desfaz.
E mesmo como vidro:
Frágil.
Quebra!

Queria poder fazer melhores versos pra essa dor,
 mas ainda prefiro os meus...
Versos (que tentam falar) de amor.



Silêncio! Aqui jaz um desabafo.

Apenas mais um sonho

"Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la."

-Clarice Lispector



Nossa!
Que vontade eu tenho de abraçar quem está nos meus sonhos!
Como eu sinto tanto...a falta.
Os meus braços já esperam,
sempre atentos, sentir os teus.

Quão doce é a espera do sonho,
Quão atroz é a realidade.
Como eu sinto tanto a falta
Ah, eu preciso abraçar os sonhos!


-Cacau Bertrand

O apanhador de desperdícios

Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água, pedra, sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos,
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.

-Manoel de Barros



"Eu uso a palavra  pra compor meus silêncios", pra externar minhas dúvidas, ocultar meus medos. Uso ou não. Quando não uso também uso. Quem interpretará  meu silêncio?

Para viver um grande amor

  • Confesso que não conhecia o texto, mas ele é tão simples e tão encantador que quero compartilhar com vocês. Como me falaram em comentário de um post anterior: Vinícius é Vinícius! =)
Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.
Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for.
Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.
Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.
Para viver um grande amor, além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.
É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...
Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?
Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor.
Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.
É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.
Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.

Vinícius de Moraes

 Obrigada André por mais esse texto. =)

Reencontro

Quantas vezes eu te amei sem saber,
Quantas vezes eu te desejei e nem ao menos te conhecia;
Sabia que era por ti que meu corpo pedia, e que Minh' alma temia não achar-te jamais.
Meu amor,
(e hoje sei o que é o amor)
meu ser ao te encontrar reconheceu-te de outrora.
Já te sentira, já te ouvira, já te amara.
Outrem pensou em loucura.
Mas eu te quis tanto, tanto.
E quero tanto, tanto...
Que nada mais cabe em mim, pois o que faltava fora incluído:
A tal felicidade do reencontro de nossas almas.
 

O meu coração já não grita de saudade!

Ausência

"Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada."

Vinicius de Moraes


-Eu não deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces, as tuas palavras benditas e o teu cuidar tão carinhoso, menino meu.
Isso não é tudo, mas faz parte do que sinto por você.-

Quando



Quando eu quis me aproximar
Você fingiu que não me via
Quando eu fui me declarar
Você fugiu para outra esquina


Quando eu quis parar você
E quando eu fui te convencer...
Quando a minha mão firmou
Você sorriu... eu trepidava


Quando o furacão passou
A tua boca é que ventava
Se eu parasse o tempo ali
E eu não tivesse mais que ir


Você me acompanhava
E me daria a mão?
Na sua calmaria
Eu ia ser vulcão...


E quando o sol se for
E o frio me tocar
É com você que eu vou estar

Quando a minha mão firmou
Você sorriu... eu trepidava
Quando o furacão passou
A tua boca é que ventava
Se eu parasse o tempo ali


E eu não tivesse mais que ir
Você me acompanhava
E me daria a mão?

Na sua calmaria
Eu ia ser vulcão ...

E quando o sol se for
E o frio me tocar
É com você que eu vou estar


Você me acompanhava
E me daria a mão?
Na sua calmaria
Eu ia ser vulcão...


E quando o sol se for
E o frio me tocar
É com você que eu vou estar
Você me acompanhava


E me daria a mão?
Na sua calmaria
Eu ia ser vulcão...
E quando o sol se for


E o frio me tocar
É com você que eu vou estar


Obrigada André pela música. É Encantadora.

Aniversário

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, eu era feliz e ninguém estava norto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos.
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, de ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim mesmo, o que fui de coração e parentesco,
O que fui de serões de meia província, o que fui - ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a umidade no corredor no fim da casa, pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas), o que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos, é estar eu sobrevivente a mim mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez, por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas - doces,frutas, o resto na sombra debaixo do alçado -, as tias velhas, os primos diferentes,
E tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração! Não penses!
Deixa o pensar na cabeça!
Oh meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos..

(Fernando Pessoa)

Minha mãe, é com muita alegria que festejamos os dias dos seus anos. Amo-te com o amor maior que existe: O incondícional, o inabalável, o eterno.
Feliz Aniversário!!
Não poderia existir mulher melhor pra chamar de mãe..

ÊêÊêÊ... Índio quer dinheiro, se não der pau vai comer!

Hoje assistindo uma reportagem da tv local me deparei com mais um absurdo, desses que só acontecem nesse Brasil!
Os índios de reservas no Maranhão estão cobrando pedágio!!!!!!!!!!! E mais! Colocam pedras, dentre outros objetos, para atrapalhar o fluxo de veículos e  ameaçam os motoristas com espingardas!
É mole?
As estradas são cheias de buracos, mal sinalizadas, perigosas. Já seria rídicula a cobrança pelo governo, agora as pessoas têm que se sujeitar a um Estado Paralelo, com regras e taxas próprias e intimidação.
E ainda usam o argumento de que a terra é deles e passam quem eles quiserem!  Vale lembrar que a estrada era uma BR.
Não existe mais um só Brasil, existe também a República Federativa dos Índios do Brasil!

Ao viajar, não esqueça de levar um trocado no bolso, sob risco mínimo de ter os quatro pneus de seu carro furados!

Dia de São Valentim



A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum já tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.

O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens davam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.

Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (mitologia) (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.

Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.

O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.

No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro, provavelmente devido suas pregações a respeito da importância da união familiar que era combatida pela heresia da época chamada Catarismo. O casamento - em queda na Idade Média - gerava filhos que a seita cátara condenava pois para esta o mundo era intrinsecamente mau pois, ao invés de ter sido criado por um Deus bom, teria sido criado por um Deus mau.

(fonte: wikipédia)
Apesar de ter sido ontem (rsrs), Feliz dia de são valentim! OU Feliz dia dos namorados!

Ah! Se eu pudesse

Se eu pudesse colher estrelas, todo dia eu te levaria uma.

Se eu pudesse chegar ao sol, eu pegaria um raio de luz só para você.
Se eu pudesse encontrar o pote do arco íris, te daria todas as cores.
Eu faria isso tudo só por ti!
Se eu pudesse chamar todos os passarinhos, eu os faria cantar para você.
Se eu pudesse construiria uma montanha só sua para que você descansasse mais perto do céu.
Se eu pudesse, isolaria uma floresta onde só você pudesse entrar, ir ao seu próprio encontro e respirar a paz.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse eu lhe levaria todas as alegrias do Universo naqueles dias em que se sente triste.
Eu criaria um lugar especial feito só para você. Um lugar onde você pudesse achar serenidade, estar só consigo e se refazer dos seus cansaços.
Se eu pudesse apagar os seus problemas, eu usaria toda a minha força para fazê-los desaparecer. Eu faria isso tudo só por ti!
Mas não sei colher estrelas, não posso chegar ao sol, nem sei aonde está o pote do arco íris.
Não sei chamar os passarinhos, nem sou capaz de construir montanhas.
Não tenho licença para isolar uma floresta, nem posso livrar você de todos os problemas.
Mas eu sei que posso dar-lhe o que de mais forte existe em mim : Esta vontade de ver você feliz e de estar sempre aí ...... Com você até o fim!
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O amor sempre será tema deste blog! É ele que me move, falar dele me fascina.
Promessas de compromisso eterno, de fazer o outro que é parte de nós feliz. Não existe nada que consiga ser mais belo que isso
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Obrigada André pelo texto! E por ser parte da minha vida.










"NEOQEAV"

Essa é uma bela história. Eu compartilho porque acredito na essência dela. Hoje mais que nunca!

"Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.
A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "Neoqeav" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.
Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.
Eles escreviam "Neoqeav" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho.
"Neoqeav" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.
Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "Neoqeav" na última folha e enrolou tudo de novo.
Não havia limites para onde "Neoqeav" pudesse surgir.
Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam.
Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros.
"Neoqeav" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa de meus avós quanto da mobília. Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam. Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro.
Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós.
Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.
Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam.
Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso.
Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos.
Antes de cada refeição eles se reverenciavam e davam graças a Deus e bençãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.
Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.
Como sempre, vovô estava com ela a cada momento.
Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair.
O câncer agora estava de novo atacando seu corpo.
Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa. Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu.
Vovó partiu.
"Neoqeav"foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.
Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez.
Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela.
Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento. Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.
Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:
"Mas o que Neoqeav significa?"

Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você = "NEOQEAV"

(Autor desconhecido)

Meu jeito



Qual a melhor forma de te alegrar?
Qual o melhor jeito pra te ver feliz?
Como é que eu falo pra não ter que errar?
Como eu aprendo com o que eu nunca fiz?

Eu sei
Que os meus defeitos
São grandes demais
Que eu sempre falto
No que satisfaz
E ainda desafino no final

Eu sei
Que tudo isso tem uma razão
Pra tudo tem que haver a solução
E a minha foi achar você

Vem que eu te espero
E eu quero te dar
Todo o meu medo
Meu jeito de amar

Estes mares

Os melhores momentos da minha vida nesta terra passei no mar.
Que certas noites se distinguia do céu pelas estrelas,
uma delas o amor me deu.
Outras noites eram um só corpo, um breu, um espetáculo, um Eu, um Ele.
Não havia céu, não existia mar.
Nunca soube dizer qual dos dois momentos era o mais bonito;
Se era o mar iluminado pelas estrelas
ou o breu iluminado por uma só!
Não aquela lá do céu, mas a que ao meu lado me ninava com belos sonhos, com os melhores toques.
Ainda, assim, não sei escolher.

Simples desejo

Eu queria ter o poder de tirar todos os teus medos e angústias;
Queria tanto te fazer sorrir;
Queria poder falar besteiras pra te distrair;
Quando dizes que não estais bem, não sabes a pertubação que me traz
Inquieta minh'alma a tua inquietude, o teu sofrimento, mesmo que este seja pequeno;
Ah, se pudesse ter-te como te quero!
Cuidar-te como desejo;
Amar-te como mereces!
Eu espero...
Minha vida é dependente da tua e o laço já não pode ser quebrado
Apesar de vãs tentativas!
Nada é palpável;
Mas nada foi tão real;
A tua existência me aquieta, menino meu.
Só as tuas palavras me consolam; me confortam; me consomem; me levantam; me tentam; me amam!
EU...
Te amo!


Ao meu amor
Todo meu sentimento, meu simples desejo.
Ana Cláudia Mesquita

Porque há o direito ao grito.
então eu grito.

-- Clarice Lispector

A dor destes versos

O que poderia sentir este homem para escrever versos como estes? Como a dor que ele sentiu ocupou toda minha alma apenas ao lê-lo e ouvi-lo?
Amigos, sintam...pensem...e chorem assim como eu. O sentimento não necessita de tradução!




Puedo escribir los versos más tristes esta noche.

Escribir, por ejemplo: “La noche esta estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos”.

El viento de la noche gira en el cielo y canta.

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.

En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.

Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.

Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.

Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.

Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.

Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.

La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.

Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.

De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.

Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.

Porque en noches como esta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.

Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.
Poema nº20 (Veinte poemas y una canción desesperada)
Pablo Neruda

Metade...




Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que o homem que eu amo seja pra sempre amado
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

Apaixonante


EU SEI QUE VOU TE AMAR por Vinícius de Morais e Tom Jobim


Eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida eu vou te amar,
A cada despedida, eu vou te amar,
Desesperadamente, eu sei que vou te amar.
E cada verso meu será
Pra te dizer, que eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida.
Eu sei que vou chorar,
A cada ausência tua eu vou chorar,
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou.
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu,
Por toda a minha vida.
Eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida eu vou te amar,
A cada despedida, eu vou te amar,
Desesperadamente, eu sei que vou te amar.
E cada verso meu seráP
ra te dizer, que eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida.
Eu sei que vou chorar,
A cada ausência tua eu vou chorar,
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou.
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu,
Por toda a minha vida.


" (...) acreditava que o amor não nascia do nada. Como tudo o que existe para melhorar a vida do Homem, o amor tinha que ser fabricado. Vender sonhos nem sempre é fácil, todos os querem receber de braços abertos, mas dificilmente querem pagar por um bem que não tem forma nem peso. O amor é algo que, quando se concretiza, se apresenta com a naturalidade do que é óbvio, parece até a morna certeza de um destino que por si só se cumpre... Quando falta, é mais importante do que o ar que se respira, do que o alimento que se come e do que as horas de descanso que se tem." Margarida Pedrosa in Só ao bispo me confesso
-

-Versos que dedico Ao meu sublime amor, que nasceu do nada; Que me trouxe sonhos e também a minha melhor realidade - Eu sei que vou te amar por toda minha vida!

Saudade

Hoje vim aqui falar de saudade. A saudade que já se tornou uma velha companheira.
Nessa minha ainda curta tragetória de vida, ela me acompanhou em diversos momentos e em vários graus de intensidade;
A primeira e inesquecível separação foi com uma amizade de infância que partiu, literalmente, sem dizer adeus. Uma amizade que aos 11 anos me mostrou o real significado de duas palavras: Amigo e Saudade.
Hoje essa companheira veio se reapresentar. Talvez tenha pensado ela que a minha vida andava muito oca de sentimentos, pelo menos daqueles que nos deixam sublimes, em paz!
Eu disse reapresentar porque dessa derradeira vez, ela veio de uma forma diferente, de uma forma que não provoca dor, provoca apenas... Saudade... culpa de seu catalizador? Não tenho nenhuma dúvida!

Já falava Neruda sobre ela:

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
(Pablo Neruda)
A saudade me conforta pela certeza do que eu vivi, do que eu tenho e não do que eu perdi. Contrario Neruda quando ele diz que "so uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: aquela que nunca amou". Eu creio que Só uma pessoa no mundo é capaz de sentir saudade: aquela que ama ou já amou, e é só o amor que faz com que outros sentimentos sejam produzidos, um deles é a saudade.
Hoje eu sinto saudade, mas não sinto dor. Agradeço ao meu anjo por isso, ao meu presente que tirou a minha vida do vazio de sentimentos, e me reapresentou a Saudade de forma sublime.

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